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Jovens metralhados por policiais militares são enterrados no Cemitério de Irajá, no Rio Os corpos de Roberto de Souza Penha, de 16 anos, de Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, e Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16 anos foram enterrados no fim da tarde desta segunda-feira no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Os dois foram fuzilados, junto com outros três jovens, por policiais militares no Complexo da Pedreira, no sábado. Familiares realizam um protesto e fizeram uma homenagem aos jovens mortos na ação da PM. Wilton foi o primeiro a ser enterrado, sob forte comoção dos parentes. Ele era o motorista do Palio que foi fuzilado com dezenas de tiros por policiais do 41º BPM (Irajá) em um dos acessos à comunidade da Lagartixa, que integra o Complexo da Pedreira. Apenas o corpo de Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos, ainda não foi enterrado. As mortes aconteceram na tarde do último sábado, quando Roberto de Souza Penha comemorava o primeiro salário com os amigos — ele havia sido contratado como Jovem Aprendiz, no supermercado Atacadão, da Avenida Brasil. Ele estava na companhia de Carlos Eduardo, Cleiton, Wilton e Wesley quando foram metralhados por policiais do 41º BPM, quando saía da Lagartixa, em Costa Barros, para lanchar, por volta das 23h. Em depoimento na 39ª DP (Pavuna), os PMs — Thiago Resende Viana Barbosa, Márcio Darcy Alves dos Santos e Antônio Fábio Pizza Oliveira da Silva — contaram que foram alvejados pelo carona do carro em que estavam os rapazes. Segundo eles, os ocupantes de uma moto que seguia ao lado do veículo haviam efetuado disparos contra a guarnição. O delegado Rômulo Assis viu contradições entre os depoimentos e a cena do crime, e indiciou os três por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e fraude processual. Antônio Fábio Pizza Oliveira da Silva foi indiciado apenas por este segundo delito. O tenente-coronel Marcos Netto, comandante do 41º BPM, foi exonerado nesta segunda-feira. Há um mês, policiais lotados na mesma unidade haviam provocado outra fatalidade ao abrirem fogo por engano contra um inocente. Em 29 de outubro, o sargento Carlos Fernando Dias Chaves atirou contra dois ocupantes de uma moto (Thiago Guimarães Dingo e Jorge Lucas Martins Paes), ao confundir um macaco hidráulico que estava sendo segurado pelo garupa com uma arma. O condutor perdeu o controle e a moto bateu em um muro, matando os dois.

Jovens metralhados por policiais militares são enterrados no Cemitério de Irajá, no Rio

Cinco jovens são fuzilados dentro de carro na Zona Norte do Rio Cinco ,jovens, morreram , noite , sábado ,após ,serem, baleados ,carro , que estavam, comunidade da Lagartixa, que fica no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, De acordo com parentes, as vítimas tinham, voltado de um passeio , Parque Madureira e resolveram ,sair novamente para fazer um lanche, quando foram surpreendidas pelas dezenas de tiros disparados por policiais militares do 41º BPM (Irajá) na Estrada João Paulo. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna). Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, dirigia o Palio que foi fuzilado. Também estavam no carro Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, e os amigos Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos, Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16 anos, e Roberto de Souza Penha, de 16 anos. Após o crime, quatro policiais do 41º BPM foram presos em flagrante por homicídio e fraude processual. Segundo a 39ª DP (Pavuna), os policiais militares Thiago Resende Viana Barbosa, Marcio Darcy Alves dos Santos e Antonio Carlos Gonçalves Filho foram presos em flagrante por homicídio doloso e fraude processual, e o policial Fabio Pizza Oliveira da Silva por fraude processual. Eles serão levados ainda neste domingo para o Batalhão Especial Prisional (Bep), antiga Penitenciária Vieira Ferreira Neto, em Niterói, na Região Metropolitana. A ocorrência chegou à delegacia como auto de resistência, mas a Polícia Civil entendeu que foi fraude processual, quando a cena do crime é alterada. De acordo com a 39ª DP, foi realizada a perícia no local e os corpos das vítimas foram encaminhados para exame de necropsia no IML. As armas dos policiais militares foram apreendidas e os veículos estão sendo periciados. Testemunhas estão sendo ouvidas. A Polícia Civil informou que dois dos cinco jovens têm passagem pela polícia. Wesley tinha uma anotação criminal por tráfico e Cleiton, por furto. Segundo a Polícia Militar, o comando do 41º BPM (Irajá) abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer as circunstâncias da ocorrência em Costa Barros, envolvendo policiais do batalhão. Segundo a PM, os policiais responderão perante à Justiça comum e perante à Justiça Militar. As famílias estão revoltadas com o crime. Érica Esteves Domingos, de 35 anos, tia de Wilton, diz que os policiais impediram o socorro das vítimas: — Eles foram comemorar o primeiro salário que um deles tinha recebido e tinham programado de ir à praia neste domingo. Quando soubemos dos tiros, corremos ao local e encontramos Wilton ainda agonizando, mas os policiais não deixaram a gente socorrer, porque não poderia alterar a cena do crime — conta De acordo com a família, eles foram comemorar a admissão de Roberto como Jovem Aprendiz no Atacadão da Avenida Brasil. O rapaz tinha recebido o primeiro salário do novo cargo no sábado. As testemunhas que chegaram logo após o crime dizem que os policiais tentaram forjar um auto de resistência: — Disseram que não poderia alterar a cena do crime, mas pegaram a chave do carro, abriram a mala do carro e colocaram lá dentro uma pistola de mentira. Eles tentaram forjar que os jovens eram bandidos, mas eles não eram. Eu conhecia todos eles muito bem — disse um morador da comunidade. Depois de voltarem no Parque Madureira, os jovens foram para a casa de Wilton e Wesley, na Estrada João Paulo, e decidiram fazer um lanche. O taxista Carlos Henrique do Carmo Sousa, de 34 anos, pai do Carlos Eduardo, contou que a irmã de 5 anos de idade do jovem estava junto e pediu para ir também. — A sorte foi que o Carlos Eduardo disse para ela ficar e prometeu trazer um lanche para ela. Senão, eu ia perder meus dois filhos. Segundo a família, outros dois irmãos de Wilton e Wesley estavam em uma moto e seguiriam o grupo. Quando os policiais começaram a atirar, eles se jogaram no chão e ficaram levementes feridos por causa da queda. Confira as notas na íntegra: Polícia Militar O comando do 41º BPM (Irajá) abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer as circunstâncias da ocorrência em Costa Barros, na noite deste sábado (28/11), envolvendo policiais do batalhão. Os agentes estão presos e serão transferidos para a Unidade Prisional. Os policiais responderão perante à Justiça comum e perante à Justiça Militar. Polícia Civil De acordo com a 39ª DP (Pavuna), os policiais militares Thiago Resende Viana Barbosa, Marcio Darcy Alves dos Santos e Antonio Carlos Gonçalves Filho foram presos em flagrante por homicídio doloso e fraude processual, e o policial Fabio Pizza Oliveira da Silva por fraude processual. Ainda segundo a unidade, foi realizada perícia no local e os corpos de Roberto de Souza Penha, 16 anos, Carlos Eduardo da Silva de Souza, 16 anos, Cleiton Correa de Souza, 18 anos, Wilton Esteves Domingos Junior, 20 anos e Wesley Castro Rodrigues, 25 anos, foram encaminhados para exame de necropsia no IML. As armas dos policiais militares foram apreendidas e os veículos estão sendo periciados. Testemunhas estão sendo ouvidas.

Cinco jovens são fuzilados dentro de carro na Zona Norte do Rio

Cariocas criaram dois eventos no Facebook, convocando para boicotes ao restaurante Garota da Tijuca, no bairro do mesmo nome, na Zona Norte do Rio. Na última sexta-feira, o gerente do estabelecimento, Ascendino Correa Leal, de 68 anos, foi preso, acusado de ter oferecido bananas a entregadores negros. Segundo testemunhas, o acusado teria dito ainda que as frutas eram uma homenagem ao Dia da Consciência Negra. Um eventos, chamado de Mais do que uma BANANA para o GAROTA DA TIJUCA | BOICOTE, está marcado para o dia 5 de dezembro, e já tinha 1,7 mil pessoas confirmadas até o início da noite desta terça-feira. O outro, Racismo indigesto: Bociote o Bar racista Garota da Tijuca, já tinha 198 confirmações. O EXTRA não conseguiu contato com nenhum responsável pelo restaurante. Na sexta-feira, após o episódio, um dos entregadores sentiu-se ofendido e acionou a Polícia Militar. O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca), e o gerente, preso em flagrante. Em depoimento, o gerente afirmou que deu as bananas em tom de brincadeira. Ele pagou R$ 800 de fiança e responderá em liberdade. O gerente poderá pegar pena de um a três anos de reclusão.

Cariocas convocam boicote a restaurante onde gerente ofereceu banana a entregadores negros

O gerente foi preso por injúria racial após oferecer as frutas dizendo ser uma "homenagem ao Dia da Consciência Negra".