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Dois brasileiros são feridos em ataques em Paris, diz Itamaraty Governo não informou identidade dos feridos e nem onde estavam. Ao menos 42 pessoas morreram em ataques após explosões e tiroteios O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta-feira (13) que o Consulado do Brasil em Paris confirmou que dois brasileiros ficaram feridos após os ataques na capital francesa. Explosões perto do Stade de France na noite desta sexta, durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha, e três tiroteios espalhados pela capital francesa deixaram ao menos 42 mortos e dezenas de feridos, segundo a polícia parisience. Até a última atualização desta reportagem, 100 pessoas eram feitas reféns numa casa noturna. Segundo informações da cônsul-geral do Brasil em Paris, Maria Edileuza Fontenele Reis, à rádio CBN, um dos brasileiros feridos estava em estado grave e foi submetido a cirurgia. Segundo a cônsul, ele perdeu muito sangue e teve de fazer transfusão. O outro teve ferimentos leves. Os dois estavam no restaurante Le Petit Cambodge, no distrito 11 de Paris, que foi alvo de ataques. Eles jantavam quando foram atingidos por disparos. A cônsul preferiu não informar os nomes dos brasileiros feridos porque ainda buscava contato com familiares. O Itamaraty divulgou nota na qual informa que o governo brasileiro manifesta "sua profunda consternação pela série de bárbaros atentados" ocorridos na noite desta sexta. "Ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao Governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação" Atentados coordenados deixam ao menos 153 mortos em Paris Explosões atingemo Stade de France e situação deixa 118 reféns mortos no teatro Bataclan; Hollande anuncia fronteiras fechadas PARIS - Paris se viu diante de um intenso ataque terrorista coordenado nesta sexta-feira, deixando pelo menos 153 pessoas mortas (118 somente em um dos atentados), além de um número ainda maior de feridos. Homens armados abriram fogo em vários pontos da capital francesa. Também ocorreram três explosões do lado de fora do Stade de France, onde a seleção de futebol do país jogava um amistoso contra a Alemanha. Três pessoas morreram no entorno do estádio, disse a polícia. Ao menos cem reféns foram mortos dentro do teatro Bataclan durane um show. Cinco agressores foram neutralizados, segundo a procuradoria parisiense. A França abriu um alerta vermelho. Ao menos dois brasileiros ficaram feridos nos ataques, informou a embaixada. Veja também Obama mostrou consternação diante de novo ataqueLíderes mundiais condenam ataques e dão apoio a Paris Bombeiros atendem feridos no atentado à casa de shows BataclanIntegrantes de banda fugiram em meio a fogo cruzado Brasileiro em estádio conta ter ouvido duas explosões Multidão ficou retida no Stade de FranceParisienses oferecem casa para pessoas retidas na rua Um ataque armado com fuzis Kalashnikov no 10º arrondissement de Paris deixou mortos e feridos, segundo a polícia da capital francesa. Pelo menos um homem com a arma automática teria invadido o loca. Estimativas davam conta de quatro a dez pessoas que morreram no restaurante Le Petit Cambodge. A área do primeiro tiroteio é próxima à Praça da República, área muito movimentada de Paris. De acordo com testemunhas, os agressores fugiram após disparar mais de cem vezes, e pessoas estavam sendo retiradas às pressas do local — também perto do canal Saint Martin, área muito frequentada às sextas-feiras à noite. Um jovem saiu de casa, a poucos passos da Rue de Charonne, e disse: "Eu saí para dar uma volta tarde nesta sexta-feira e vi o horror, os corpos sem vida na rua, e as pessoas jogando lençóis de suas janelas para cobrir os corpos... Isto é uma guerra na minha casa. Posso entrar em casa, e eu ainda estou bloqueado." SEQUESTRO COM MAIS DE CEM MORTOS Um segundo tiroteio teria ocorrido logo depois perto do local, no boulevard Voltaire. Dois homens armados teriam entrado no bar Le Carillon e abriram fogo, de acordo com testemunhas. Um dos atiradores teria gritado "Allahu akbar" (Deus é grande) e "Isso é pela Síria", testemunhas disseram, indicando que eles poderiam ser radicais islâmicos. A polícia relatou um terceiro tiroteio, com 15 mortos, e reféns no próprio Bataclan, segundo a France24. O episódio ocorreu no meio do show da banda Eagles of Death Metal, do vocalista do Queens of the Stone Age, Josh Homme. Ele não estava na turnê, no entanto. Testemunhas disseram que pessoas entraram atirando a esmo no local, e funcionários da polícia falaram em cem reféns. Ao menos 30 foram libertados, e um refém pediu pelas redes sociais que a polícia invadisse o local, porque os jihadistas teriam prometido matar "um a um". Por volta de 21h30m (de Brasília), explosões e tiros foram ouvidos na área. A polícia estaria iniciando uma operação de resgate dos reféns. Três terroristas foram mortos durante a operação, segundo a polícia, que declarou o cerco como terminado, e um policial se feriu. De acordo com o vice-prefeito parisiense, Patrick Klugan, ao menos 118 pessoas morreram somente no ataque. Um jovem que se identificou como Hervé disse ao "Telegraph" que havia cerca de mil pessoas no local, e que três jovens de pouco mais de 20 anos entraram atirando com kalashnikovs. Outras testemunhas falaram que o cenário era de carnificina. "Foi um caos. Eu estava à direita no salão do Bataclan, uma canção de Eagles of Death Metal estava acabando quando ouvi barulhos como explosão de fogos de artifício. Vejo o cantor suspender a guitarra, me viro e vejo um cara armado com uma arma automática disparando para o ar. Todo mundo se deitou no chão. A partir daí, é o instinto que assume a cada explosão e tentamos rastejar o mais longe possível dos atiradores (não posso te dizer o número, tudo aconteceu muito rápido)", disse outra testemunha ao "Le Figaro". A região fica perto do antigo escritório do semanário satírico "Charlie Hebdo", onde 12 pessoas foram mortas por terroristas islâmicos em janeiro. Os agressores foram ouvidos também atribuindo a culpa do ataque à ajuda francesa na intervenção militar ocidental em Iraque e Síria. EXPLOSÕES Após as três explosões dentro do estádio, em Saint-Denis, o presidente François Hollande foi retirado do local. Os acessos ao estádio foram fechados às pressas, mas o jogo prosseguiu. Ao fim do jogo, os alto-falantes pediram calma na saída dos presentes. Muitas pessoas ocuparam o gramado, com medo da situação — ficaram retidos. A polícia falou que as três explosões foram atentados suicidas, e disse que ao menos cinco pessoas morreram no entorno do local. Durante a manhã, uma ameaça de bomba contra o hotel da seleção alemã forçou a retirada dos presentes no estabelecimento, mas não foram encontrados explosivos. Um quarto tiroteio aconteceu ainda no principal shopping de Halles, depois dos demais ataques. O local é muito movimentado, e é tido como um dos principais estabelecimentos no coração da cidade. ALERTA VERMELHO Hollande já começou a tomar medidas de urgência com seus ministros para avaliar a situação. Ele foi diretamente ao Ministério do Interior para reunir seu gabinete de crise.. Em um anúncio em rede nacional, ele anunciou que as fronteiras foram fechadas e o país está mantendo alerta de vigilância máxima. — Saberemos vencer mais uma vez o terrorismo — declarou o presidente. Ao decretar alerta vermelho, o país mobilizou 1.500 soldados para a capital. Muitos deles retiveram pessoas perto do Stade de France e do Bataclan. Nas últimas semanas, especialistas advertiram que ataques islâmicos sem precedentes estavam sendo orquestrados contra a França e que seria praticamente impossível desarticulá-los — A temperatura subiu. Hoje, o objetivo deles foi usar o tempo para que a mídia pudesse acompanhar o evento, transmitindo ao vivo para o máximo de publicidade — confidenciou, recentemente, um alto-funcionário da divisão contra o terrorismo. — Tememos que os ataques com Kalashnikov vão durar. A American Airlines, maior companhia aérea do mundo, disse que adiou seus voos para Paris. "O aeroporto Charles de Gaulle internacional está atualmente aberto, mas suspendemos os voos noturnos à espera de informações adicionais", disse um porta-voz da American Airlines. A United Airlines disse que seus três voos programados para Paris a partir de Chicago, Newark e Washington estão previstos. A Delta Air Lines se recusou a comentar. SOLIDARIEDADE Após os ataques, vários líderes europeus se pronunciaram em solidariedade e expressando consternação. "Estou chocado com os eventos esta noite em Paris. Nossos pensamentos e orações estão com os franceses. Iremos fazer o que for preciso para ajudar", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron. PUBLICIDADE — Uma vez mais vimos uma tentativa de aterrorizarcivis. Não é só mais um ataque contra a França, mas estamos preparados para dar qualquer ajuda necessária — disse o presidente Barack Obama. — Sairemos por cima do ódio de alguns. "Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês", afirmou a presidente Dilma Rousseff pelo Twitter. Terror em Paris RITA SIZA 13/11/2015 - 21:15 Várias dezenas de mortos, muitos feridos e uma situação caótica nas ruas de Paris, que ficou ontem à noite em estado de sítio em resultado de uma série de ataques, dos quais resultaram ainda reféns numa sala de espectáculos. Hollande encerrou as fronteiras e declarou o estado de emergência O centro de Paris ficou em estado de sítio, ontem à noite, depois de uma série de ataques a tiro à porta de cafés, restaurantes e numa sala de espectáculos onde decorria um concerto. Os tiroteios fizeram pelo menos 43 mortos, um número que à hora de fecho desta edição – quando a situação de crise ainda decorria – era ainda provisório. Os ataques que terão decorrido em simultâneo exibiram o mesmo padrão: um ou mais homens, de cara destapada, saíram de viaturas que pararam à porta do restaurante “Le Belle Equipe”, na Rue de Charonne (próximo do canal Saint Martin), no 11.º bairro (arrondissement); do restaurante “Petit Cambodge” e bar “Le Carillon”; e junto à conhecida sala de espectáculos Le Bataclan, no Boulevard Voltaire, no 10.º bairro, e abriram fogo. Testemunhas citadas pelos jornais franceses davam conta da aleatoriedade e violência dos atentados, que atingiram sete pontos distintos da capital francesa, dizendo que os atiradores disparavam para o ar ou varriam o espaço com tiros de metralhadora. Nalguns casos a barragem de fogo durou cinco minutos. Na sala de espectáculos, entre 60 a 100 pessoas que assistiam a um concerto foram feitas refém: essa situação ainda estava em curso à hora de fecho desta edição. Não era claro quantos atacantes se encontravam no interior, mas informações recolhidas no local apontavam para a existência de pelo menos um atacante munido de explosivos, que ameaçava matar toda a gente no interior. Ao mesmo tempo, num dos sectores do Stade de France, onde decorria um jogo de preparação entre as selecções nacionais de futebol de França e da Alemanha, foram ouvidas três explosões 25 minutos depois do início da partida, que provocaram três mortos – um deles seria o bombista. A confirmar-se esta informação, será a primeira vez que acontece um atentado suicida em França. O Presidente da República, François Hollande, que assistia ao jogo, foi imediatamente transportado do local, que sob intensa vigilância policial foi mais tarde evacuado sem mais incidentes. Hollande reuniu um gabinete de crise no Ministério do Interior, e juntou todo o Governo num Conselho de Ministros extraordinário. Numa curta declaração, o Presidente pediu calma à população de Paris e garantiu que foram accionados todos os meios para garantir a segurança, incluindo a mobilização do Exército. As fronteiras do país foram encerradas e declarado o estado de emergência. Descrevendo a situação como “um horror”, o Presidente voltou a pedir aos franceses “compaixão, solidariedade e união”. “Face ao terror, a França deve ser forte e deve ser grande. Estes terroristas querem assustar-nos, mas vamos enfrentar o medo e mostrar que a nação sabe defender-se”, afirmou. As autoridades pediram para toda a população ficar em casa e só sair à rua em caso de manifesta necessidade, até serem dadas novas instruções. Um primeiro contingente de 200 militares foi destacado para os dois bairros do centro de Paris onde decorria a situação de crise. Os ataques, que aconteceram em simultâneo, não foram reivindicados – e as autoridades francesas não fizeram qualquer declaração durante a noite sobre a sua possível autoria. A cidade de Paris foi palco de violentos ataques em Janeiro, quando militantes islamistas atingiram o jornal satírico Charlie Hebdo, e um supermercado judaico, fazendo 17 mortos. De então para cá, já se registaram outros incidentes, o mais recente dos quais a 21 de Agosto a bordo do comboio rápido Thalys, que viajava entre Bruxelas e Paris. Os relatos de testemunhas nos jornais franceses sugeriam uma ligação islamista para os atentados de ontem, dizendo que os atiradores gritaram “Allah akbar” (Deus é grande, em árabe) enquanto disparavam. Nas zonas dos ataques, vários moradores abriram as portas das suas casas para abrigar turistas e clientes de restaurantes e bares que ficaram perdidos nas ruas, depois de a circulação dos transportes públicos ter sido suspensa, e ofereceram apoio ao pessoal de emergência e forças de polícia. O cenário no movimentado centro de Paris era “apocalíptico” para uma sexta-feira à noite, descreviam os jornais. Perante as luzes das ambulâncias e carros da polícia, tentava fazer-se a triagem dos feridos na rua, e dar assistência a centenas de pessoas em choque. “Começámos a ouvir o barulho de tiros, era um ruído interminável, como se fosse fogo de artifício”, contou Pierre Montfort, um morador vizinho do bar “Le Carillon” à AFP. “Havia sangue por todo o lado. Vi muita gente deitada ensanguentada, não sei se estavam feridos se estavam mortos”, descreveu um dos clientes do restaurante “Petit Cambojan” em frente. AO VIVO | Mais de 100 mortos na matança terrorista de Paris Mais de 100 pessoas morreram e dezenas ficaram feridos em atentados em Paris registrados pouco antes das dez da noite desta sexta-feira (horário local) nos distritos 10 e 11 da capital francesa. A casa de espetáculos Bataclan foi um dos principais alvos dos ataques, com a ação de três homens armados que detiveram centenas de reféns. Ao todo, as autoridades francesas identificaram sete ataques. Como consequência, o Governo francês fechou as fronteiras do país, decretou estado de emergência e mobilizou o Exército. À mesma hora do ataque no Bataclan, foram ouvidas pelo menos três explosões nas proximidades do Stade de France, onde jogavam uma partida amistosa as seleções de futebol da França e da Alemanha. O presidente François Hollande, que se encontrava no estádio, foi evacuado de helicóptero. Ele foi levado ao Ministério do Interior, onde foi criada uma célula de crise. Acompanhe a informação em tempo real:

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