Novo presidente da Fundação Planetário foi nomeado na prefeitura um mês após ser alvo de operação
Nomeado anteontem presidente da Fundação Planetário, o ex-vice-presidente de Gestão de Estádios do Botafogo Anderson Simões firmou sua aproximação com a Prefeitura do Rio em 19 de janeiro. Ele, que foi alvo da Operação Limpidus em dezembro de 2017, foi nomeado um mês depois “Assistente I” na Subsecretaria Executiva da Casa Civil, gerida por Alessandro da Silva da Costa, ex-sócio do prefeito Marcelo Crivella.
Ex-presidente do Planetário, Nelson Furtado diz que Simões foi indicação política:
— Foi uma troca política.
Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela UFRJ, Furtado tem mestrado em Geologia pela UFRJ e especialização em Química Industrial pela PUC-Rio. Simões é administrador de empresas.
— Minha nomeação tem relação com a expectativa para a fundação nos próximos anos: dar dinamismo à gestão. Valorizar os ativos, difundir a ciência e estreitar os laços com a comunidade. Meu trabalho é reconhecido como gestor no Estádio Nilton Santos — diz Simões.
A operação da qual ele foi alvo apura a ligação de clubes com torcidas organizadas que cometem crimes. Ele alega que se dispôs a colaborar e a prefeitura diz que Simões não foi preso nem é réu. Já o MP afirma que a investigação continua.
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