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''Pichadores evangélicos'' vandalizam as ruas do Rio de Janeiro

Fiéis de igreja picham muros e calçadas do Rio com aviso de que Messias está vindo





“Bíblia sim, Constituição não. Jesus voltará em 2070”. A mensagem, pichada em muros e calçadas do Rio, da Zona Norte à Sul, passando pela Zona Oeste (e subindo a Serra de Petrópolis e atravessando a Região dos Lagos...), tem intrigado cariocas. Na Rua do Santana, na Cidade Nova, tem um “comunicado” pintado em preto. Também há mensagens em amarelo no calçadão do Largo da Carioca, na calçada na saída do metrô Uruguai, na Tijuca, no viaduto do terminal de BRT da Avenida Abelardo Bueno, na Barra, e nas imediações do Museu da República, no Catete.



— Péssimo exemplo. Quem segue Deus não precisa sujar vias públicas — opinou o auxiliar de escritório Jefferson Cabral.



São cerca de 200 fiéis da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo que têm espalhado inscrições com uso de moldes metálicos (a igreja confeccionou mais de 200) e tinta spray (já gastaram mais de 2 mil tubos em dois anos). Os mesmos que, em agosto de 2017, fizeram passeata na orla chamando muçulmanos de “assassinos”, “pedófilos” e “terroristas”. Por isso, o líder da igreja, pastor Tupirani da Hora Lores, foi preso por intolerância religiosa.



Na fachada da igreja, num prédio no Morro do Pinto, Santo Cristo, fundada há 18 anos pelo pastor, lê-se “Templo pós-prisão”. A mensagem traz ainda mãos algemadas em prece. É que, em 2009, Tupirani ficou 18 dias preso na carceragem da Polinter, na Pavuna, acusado de intolerância religiosa. Tudo porque postou vídeos com ofensas a outras religiões. O pastor foi condenado a pagar dez salários mínimos a uma instituição de caridade e a prestar serviços comunitários. Há dez dias, o STF negou um pedido de trancamento da ação penal feito pela defesa de Tupirani.



Apesar de os fiéis costumarem pichar de madrugada, o pastor diz que “ninguém quer se esconder”.



— Não estamos escondendo nada. Se apagarem, picharemos de novo. Se nos prenderem, quem tiver solto vai continuar — avisa.



A Comlurb diz que removerá as pichações e que, se os pichadores forem flagrados pela fiscalização, serão multados em R$ 205.



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