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A foto mostra Pezão, preso, sendo levado Polícia Federal

#Pezãopreso

RIO - Quando assumiu o governo do Rio, em abril de 2014, Luiz Fernando Pezão, preso nesta quinta-feira em um desdobramento da operação Lava-Jato , herdou uma verdadeira bomba-relógio, que explodiu em dois anos depois, quando o estado decretou estado de calamidade pública. Pezão enfrentou ainda um câncer agressivo, que o afastou sete meses da função. Confira momentos importantes do governo Pezão:



Março de 2015 - Menos de três meses após assumir seu segundo mandato, Pezão viu seu nome ser associado ao processo da Lava-Jato. Ele foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da operação, como tendo sido beneficiado por Caixa 2 junto com Sérgio Cabral. Em depoimento, o ex-diretor da Petrobras afirmou ter arrecadado R$ 30 milhões como caixa dois da campanha de 2010 de Cabral (PMDB). Os recursos teriam beneficiado também o atual governador Pezão, à época vice na chapa. De acordo com o ex-diretor, o operador dos repasses foi o então secretário da Casa Civil de Cabral Regis Fichtner. O processo só foi arquivado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após quatro anos, em março de 2018.



Março de 2016 - Pezão foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer linfático. Em julho daquele ano seu médico disse que ele não tinha mais vestígios da doença. Ele ficou sete meses de licença médica, mas voltou antes do recomendado pelos médicos após ser convocado para uma reunião em Brasília para discutir a crise financeira do Rio.



Junho de 2016 - Enquanto Pezão ainda estava licenciado para o tratamento do câncer, o governador interino do Rio, Francisco Dornelles, decretou "Estado de Calamidade Pública no âmbito da administração financeira". Ele justificou a medida pela "grave crise econômica que assolava o estado", e dizia que a crise estava impedindo o Rio de "honrar seus compromissos" para a realização da Olimpíada de 2016. O decreto, além de aliviar a responsabilidade da gestão quanto à Lei de Responsabilidade Fiscal, viabilizou a transferência de R$ 2,9 bilhões por parte da União. A justificativa foi a necessidade de investimentos na área de Segurança Pública, o que viabilizou o pagamento dos salários atrasados e a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, entre julho e agosto de 2016. Durante os eventos, os depósitos foram feitos em dia, como forma de aliviar a pressão sobre o governo.



Novembro de 2016 - Pezão voltou mais cedo de sua licença para dar início às negociações para a entrada do Rio no Regime de Recuperação Fiscal, homologado em setembro de 2017. Desde então os salários dos servidores começaram a atrasar. Muitos deixaram de pagar as contas, e foram feitas campanhas de arrecadação de comida e até rifas para ajudar aos mais necessidades. Os rendimentos só começaram a ser regularizados com a assinatura do acordo, mais de um ano após o início da crise.



Fevereiro de 2017 - O Tribunal Região Eleitoral do Rio (TRE-RJ) cassou o mandato de Pezão e de seu vice, Francisco Dornelles, por abuso de poder político e econômico, o que os tornaria inelegíveis por oito anos. O processo que levou à decisão do TRE do Rio tratava da produção de material irregular de campanha, sem prestação de contas, em 2014. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio, foram omitidos gastos de mais de R$ 10 milhões na campanha. Em agosto deste ano, no entanto, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu anular o julgamento. A maioria dos ministros do TSE votou pela anulação alegando uma questão de quorum, já que no dia do julgamento do TRE fluminense só cinco dos sete integrantes votaram, e o código eleitoral determina que nesses casos o julgamento deve ter a presença de todos os membros da corte.

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