Gilmar Mendes é hostilizado no estádio do Pacaembu
Vídeo:
Ministro do STF foi chamado de ladrão por torcedores
SÃO PAULO — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi hostilizado no último sábado por torcedores que foram ao estádio do Pacaembu durante a vitória do São Paulo sobre o Santos pelo Campeonato Brasileiro por 2 a 1.
Torcedor do Santos, o ministro, que havia participado de um encontro com o ministro Alexandre de Moraes mais cedo para um debate sobre direito constitucional e reforma política, foi chamado de "ladrão" pelos torcedores do São Paulo (os clássicos no estado tem torcida única). Gilmar Mendes estava em um dos camarotes centrais do estádio.
Durante a manhã, manifestantes espalharam tomates na entrada do prédio do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP), ligado à Gilmar. Na ocasião, o ministro ironizou o protesto.
— Isso pode ser fornecido às entidades beneficentes, aí, que atendem a tantos carentes e tudo mais — disse Gilmar.
Em relação aos xingamentos durante a partida entre São Paulo e Santos, a assessoria de imprensa do ministro disse que ele não irá se posicionar.
Na última quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes discutiu com outro colega de tribunal, Luís Roberto Barroso. Após uma ironia de Gilmar Mendes sobre o Rio de Janeiro ter sido tratado como exemplo financeiro em anos anteriores, Barroso reagiu.
— Gente, citar o Rio de Janeiro como exemplo... — disse Gilmar.
— Eles devem achar que é Mato Grosso, onde está todo mundo preso — disse Barroso, citando o estado de origem de Gilmar Mendes.
Posteriormente, Gilmar Mendes atacou Barroso, indicando que o ministro teria soltado José Dirceu após o julgamento do Mensalão, acusação negada por Barroso que atribuiu sua decisão a um benefício concedido pela ex-presidente Dilma Rousseff.
— Não transfira para mim esta parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade do colarinho branco — disse Barroso.
Após o encontro no sábado, Gilmar minimizou a discussão e disse que o país deve se focar em debates produtivos.
— Vamos nos ocupar de temas produtivos, acabei de falar agora sobre mudanças de regime (de governo), a necessidade de debate. Sobre este tema não vou emitir juízo — disse o ministro, que defende a adoção de um modelo semiparlamentarista no país
Gilmar mendes é hostilizado durante jogo no Pacaembu
Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/video-gilmar-mendes-hostilizado-no-estadio-do-pacaembu-22009464#ixzz4x0zOJCJo
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SÃO PAULO — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi hostilizado no último sábado por torcedores que foram ao estádio do Pacaembu durante a vitória do São Paulo sobre o Santos pelo Campeonato Brasileiro por 2 a 1.
Torcedor do Santos, o ministro, que havia participado de um encontro com o ministro Alexandre de Moraes mais cedo para um debate sobre direito constitucional e reforma política, foi chamado de "ladrão" pelos torcedores do São Paulo (os clássicos no estado tem torcida única). Gilmar Mendes estava em um dos camarotes centrais do estádio.
Durante a manhã, manifestantes espalharam tomates na entrada do prédio do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP), ligado à Gilmar. Na ocasião, o ministro ironizou o protesto.
— Isso pode ser fornecido às entidades beneficentes, aí, que atendem a tantos carentes e tudo mais — disse Gilmar.
Em relação aos xingamentos durante a partida entre São Paulo e Santos, a assessoria de imprensa do ministro disse que ele não irá se posicionar.
Na última quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes discutiu com outro colega de tribunal, Luís Roberto Barroso. Após uma ironia de Gilmar Mendes sobre o Rio de Janeiro ter sido tratado como exemplo financeiro em anos anteriores, Barroso reagiu.
— Gente, citar o Rio de Janeiro como exemplo... — disse Gilmar.
— Eles devem achar que é Mato Grosso, onde está todo mundo preso — disse Barroso, citando o estado de origem de Gilmar Mendes.
Posteriormente, Gilmar Mendes atacou Barroso, indicando que o ministro teria soltado José Dirceu após o julgamento do Mensalão, acusação negada por Barroso que atribuiu sua decisão a um benefício concedido pela ex-presidente Dilma Rousseff.
— Não transfira para mim esta parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade do colarinho branco — disse Barroso.
Após o encontro no sábado, Gilmar minimizou a discussão e disse que o país deve se focar em debates produtivos.
— Vamos nos ocupar de temas produtivos, acabei de falar agora sobre mudanças de regime (de governo), a necessidade de debate. Sobre este tema não vou emitir juízo — disse o ministro, que defende a adoção de um modelo semiparlamentarista no país
Gilmar mendes é hostilizado durante jogo no Pacaembu
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