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Delegado preso em roubo de carga trabalhava com Delegado Waldir





Delegado preso em operação contra roubo de carga trabalhava com deputado Delegado Waldir

Após a ação policial, assessor foi exonerado pelo político. Segundo as investigações, ele e mais três policiais civis receberam R$ 100 mil de um homem para liberar produtos apreendidos.





O delegado José Maria da Silva, que está entre os quase 100 presos em uma operação contra roubo de cargas e lavagem de dinheiro, trabalhava como assessor parlamentar do deputado Delegado Waldir Soares (PSL). Ele foi

exonerado pelo político após ser um dos alvos da investigação.



O delegado, que ainda está na ativa, e mais três policiais civis foram presos na quinta-feira (29), durante a Operação Mercúrio. Segundo as investigações, eles receberam R$ 100 mil de um homem que

tinha sido preso por envolvimento com roubo e receptação de carga para reaver a mercadoria apreendida.



O G1 não conseguiu contato com a defesa do delegado preso até a última atualização dessa reportagem.



Em nota, a Polícia Civil do Estado de Goiás informou que o “caso tem relação com fatos ocorridos em 2014 na Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), e que também são apurados pela

Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Civil, que apoiou a operação”.





O delegado José Maria Silva trabalhava como assessor parlamentar desde junho de 2018 e

era responsável por elaborar os projetos de lei do deputado. Em nota, Waldir Soares disse que exonerou o servidor ao tomar conhecimento da prisão temporária.



“A suposta conduta criminosa teria ocorrido quando ele exercia a função de delegado na Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas,

no período de 6 de fevereiro de 2013 à 30 de janeiro de 2015. Apenas um ano depois, em janeiro de 2016, ele foi cedido pelo governo do estado ao gabinete do deputado federal Delegado Waldir”, aponta a nota.



O Ministério Público realizou a Operação Mercúrio em Goiás e outros oito estados. O objetivo é desarticular um grupo suspeito de roubo e receptação de cargas, agiotagem e lavagem de dinheiro.



No total, equipes trabalharam para cumprir 93 mandados de prisão e 110 de busca e apreensão. Em 13 cidades de Goiás, quase 40 pessoas foram detidas.



Envolvimento dos policiais

Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público que coordena a Operação Mercúrio, Daniel Martinez, um integrante da organização criminosa, que mora em Uberlândia, viajou para Goiânia "para

receber de uma empresa dois veículos, um Camaro e uma Dodge Journey, e cerca de 30 cheques, como pagamento de uma carga roubada que havia sido vendida".



“No caminho para Aparecida de Goiânia, essa pessoa foi até um galpão onde havia sido oferecida a ela outra carga roubada e acabou presa em flagrante pela Polícia Militar,

que localizou os carros e o cheques. Tudo foi apreendido e essa pessoa foi presa, sendo colocada em liberdade depois pelo Judiciário”, contou o coordenador do Gaeco.



Foi a partir da liberação do preso que teria se iniciado a investigação do esquema de corrupção que envolveu os policiais civis. “Posteriormente, essa pessoa voltou e pagou R$ 100 mil para reaver todos os cheques e os dois carros restituídos. Foi verificado que os agentes da polícia que trabalharam no processo sequer listaram os valores dos cheques. Não há sequer um pedido de devolução dos carros”, afirmou Daniel Martinez.



“Dois policiais que participaram de toda negociação tiveram a prisão preventiva, e os outros dois não tiveram contato com o investigado, mas concorreram para restituição dos bens. Eles tiveram decretada a prisão temporária para se verificar a extensão da responsabilidade penal deles”, completou o promotor de Justiça.








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